odes, romances, filmografias completas
mini poemas nipónicos
bibliotecas, civilizações inteiras
jardins com estátuas e palácios vazios
viagens no tempo, teletransportadores
manteiga de amendoim e melancia
pantufas, controlo remoto, duches frios cariocas
bar aberto, room service, todas as espécies do Jardim Botânico
e jacarandás de Lisboa, erva de Amesterdão, sonhos onde podemos voar
troco tudo isso
(mais os poderes Jedi e o sentido de aranha)
pela linha imaginária que começa na nuca, escorrega pelas costas,
desenha bunda, coxas, promessas
e fecha o espanto no calcanhar
não és segunda na linha, nem filha de costeleta
és princípio, engenho e armistício
dá-me teu colo, dou-te meus braços
dou-te meu Y dá-me teu X
e todos os dias, vos juro, eu fico grato
porque há dois XX
na criação
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