quarta-feira, 27 de março de 2013




Para que servem os amigos? Entre muitas outras coisas, para nos mostrar algo belo, novo, que nos mude. O texto do escritor Luiz Biajoni sobre Luís Capucho - cantor e autor, com uma história incrível - além de escrito por alguém que sabe e sente o que fala, abre-me um mundo novo.

Fica aqui um excerto. 

A voz é suave e as músicas remetem ao Caetano Veloso dos anos 90. Em 1996, porém, Capucho teve uma crise convulsiva violenta, uma neurotoxoplasmose em decorrência da baixa imunidade por HIV, que o deixou em coma durante um mês, afetando sua coordenação motora e sua fala. Ele ficou sabendo da AIDS apenas depois de acordar do coma. Mal recuperado e sem conseguir tocar, dedicou-se à literatura como forma de recompor sua memória e treinar a coordenação motora, escrevendo à mão em uma agenda velha. Compôs, assim, Cinema Orly, um romance confessional recheado de sexo homossexual, lançado em 1999, que venceu um prêmio de Direitos Humanos.

Para ler na íntegra clique aqui.

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